Visitar lugares remotos, de difícil acesso ou que simplesmente estão longe do nosso alcance no momento, agora é uma tarefa simples, porém incrível, que os alunos do Colégio Rio Branco Campinas têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula. Com a ajuda do aplicativo Google Expedition, as turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental I foram transportados para outras cidades e até mesmo ao fundo do mar em uma atividade especial.
O Google Expedition é um aplicativo que pode ser usado em qualquer celular que exibe uma experiência de realidade virtual, com sequências de imagens em 3D e em 360 graus, e conforme o visualizador gira o corpo, ele consegue observar todos os detalhes da cena retratada. O recurso também dispõe de áudio, com os sons reais dos ambientes, e a opção de ser o guia ou o seguidor da expedição. O guia tem a possibilidade de escolher o que o espectador vai ter acesso, explicando curiosidades e fatos sobre o que está sendo exibido, semelhante a uma visita guiada em um museu ou marco histórico.
Junto com os celulares nos quais o aplicativo estava instalado, os alunos utilizaram os óculos desenvolvidos especialmente pela Google para aprimorar a experiência dos alunos nas expedições. O modelo é feito de papelão, para que seu acesso fosse facilitado pelos consumidores, e seu molde pode ser encontrado na internet, possibilitando a confecção caseira do mesmo. “Por meio dessa experiência, os alunos podem ver detalhes de pontos turísticos, fazer uma visita monitorada para enriquecer ainda mais o conteúdo visto em sala de aula, é uma excursão sem sair da escola”, diz Vera Fernandes, Coordenadora de Projeto de Mídias Educacionais do Colégio Rio Branco.
A turma de Lara Velloni Prado Barreto Rodrigues, do 4º ano B, fez uma expedição ao fundo do mar, segundo ela, rodeada por tubarões, mergulhadores e muitas pedras, e eles conheceram até o lugar onde os tubarões são alimentados. “Conforme nos mexíamos, pudemos ver o que estava ao nosso redor, foi bem legal”, disse a aluna. Já as salas de 5º ano fizeram um tour pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. “O legal é que você não se vê, somente enxerga as outras coisas e de uma altura muito grande, parece que é real. Adorei ver o Cristo Redentor de lá do alto”, conta João Vitor Pimentel de Morais, do 5º ano C.
