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Terapeutas conversam com 8º ano sobre drogas

Os alunos do 8º ano do Colégio Rio Branco Campinas participaram de um encontro com duas profissionais da área da saúde para discutirem sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas, seus efeitos no organismo e a importância do diálogo e acesso à informação para prevenir o consumo dessas substâncias. A iniciativa foi fruto do trabalho da orientação educacional do colégio e da professora de Ciências, Maria Teresa Calvo, complementando os estudos sobre o corpo humano com as turmas.

As apresentações, conduzidas por Ana Paula Palanque Teixeira, psicóloga com especialização em dependência química, e Denise de Toledo Santos, terapeuta ocupacional, ocorreram conforme a demanda das salas, com uma breve apresentação sobre drogas em geral, álcool e nicotina, além de um momento de bate-papo entre as profissionais e os alunos, no qual perguntas feitas por eles eram respondidas. A psicóloga e a terapeuta elogiaram a atitude do Rio Branco em providenciar uma atividade focada neste tema, que, de acordo com elas, tem demonstrado presença na vida de crianças e adolescentes cada vez mais cedo. “Uma das formas mais eficazes de prevenção é a informação. Jovens de 12 a 14 anos ainda são muito imaturos e estão buscando sua identidade ou um grupo de pertencimento, e de repente uma situação que os outros considerem interessante e legal acaba influenciando muito no comportamento deles”, diz Denise.

Elas contam que os estudantes sentiram-se muito à vontade durante o bate-papo, questionando o tempo todo e buscando compreender até mesmo o que fazer para ajudar um amigo que esteja em situação de uso de substâncias químicas. Outro tópico relevante foi saber o que leva às pessoas a consumirem essas substâncias, e o que fazer para que um problema não seja a porta de entrada para esse universo. “Nós acreditamos muito no poder do diálogo tanto no âmbito familiar quanto escolar, é a peça chave para que se consiga alcançar qualquer objetivo em relação a esse assunto e outras fases do desenvolvimento do adolescente também. Nossa conversa foi muito rica, o feedback positivo e acreditamos colher bons frutos a partir deste momento”, relata Ana Paula.

A psicóloga e a terapeuta finalizaram os encontros fornecendo ferramentas para a busca de auxílio com relação a esse tema e deixando seus contatos à disposição dos alunos. “Existe um problema quanto ao consumo de substâncias lícitas e ilícitas por adolescentes. Isso não é tão legal e inofensivo quanto parece, e chega uma hora em que a situação foge do controle, por isso, não se deve hesitar em procurar ajuda”, pontua Denise. A professora Maria Teresa endossa o posicionamento da terapeuta. “Espero que essa ação de hoje ajude a esclarecer pontos que ainda possam estar abertos na mente deles, e alertar a todos sobre os perigos e o quão nocivas são as drogas”.

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