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A lógica das emoções na adolescência

Além de priorizar as opções de carreiras profissionais para os alunos e formas de entrada nas universidades, o programa da OPCE (Orientação Profissional: Caminhos e Escolhas) também aborda a descoberta de si e as habilidades socioemocionais que são requeridas nos ambientes acadêmico e corporativo. Pensando nisso, o professor Rodolfo Gazzetta ministrou duas palestras aos participantes do curso, oferecido pelo Colégio Rio Branco Campinas, a respeito da lógica das emoções. “Às vezes, algumas situações que acontecem no mercado de trabalho e na vida profissional transcendem um pouco o conhecimento e preparo técnicos que adquirimos na escola ou universidade. Por isso, tratar o aspecto psicossocial é tão importante nessa fase”, justifica o professor.

No primeiro encontro, foram abordadas as funções das emoções, para quê elas servem e como conhecer a si mesmo e ao outro emocionalmente. De maneira clara e bem exemplificada, o educador explicou aos adolescentes o que acontece em nosso corpo quando vivenciamos certas emoções, quais são as mais frequentes no nosso cotidiano, e a importância de estar ciente desse assunto para o futuro profissional e pessoal. “As interações sociais hoje são relevantes no mercado de trabalho. Saber trabalhar em equipe, tolerar e ser uma pessoa mais flexível, que sabe se relacionar com os colegas, tudo isso é muito importante dentro do ambiente corporativo”, afirma Rodolfo.

Algumas semanas depois aconteceu a segunda palestra, que teve como enfoque a adequação das emoções em prol de comportamentos sociais adequados. Segundo o professor, aspectos como resiliência e liderança são diferenciais no percurso profissional e podem ser adquiridos com o tempo. “Liderança nem sempre é uma característica inata das pessoas. Podemos sim trabalhar esse aspecto, bem como construir a resiliência no nosso dia a dia, compreendendo o que se passa emocional e socialmente com cada um; e isso acontece, principalmente, a partir das relações diárias, da convivência com outras pessoas”.

O impacto que o convívio traz no crescimento dos indivíduos foi frequentemente reforçado pelo educador na conversa, pois de acordo com sua percepção, as relações estão cada vez mais superficiais e instantâneas. “As pessoas não se relacionam mais face a face com tanta frequência. Estamos tão acostumados com o mundo virtual que esquecemos do quanto podemos crescer e amadurecer quando lidamos com outros indivíduos pessoalmente”, pontua Rodolfo.

Ele finalizou seu discurso com um conselho aos jovens, que logo iniciam uma nova, e desafiadora, etapa em suas vidas: dêem tempo para amadurecer seus sentimentos e pensamentos. “Muitos desistem diante de desafios que envolvem emoções fortes, já que hoje existem vários caminhos para se seguir quando aparece um obstáculo. Mas dar esse tempo para maturar as ideias e enxergar as situações de maneira holística auxiliam na resolução de problemas de maneira saudável e positiva”, acredita o docente.

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