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Cinebate e as polêmicas Fake News

Curtir, compartilhar, retweetar… no ambiente virtual, está cada vez mais fácil dissipar uma mensagem, notícia ou opinião. Por isso, com o intuito de discutir com os alunos de 9º ano e Ensino Médio sobre a temática, o cinedebate do dia 27 de abril trouxe a palestrante Paula Rodrigues Furtado para explanar sobre a febre do momento: Fake News.

“Como esse é um conhecimento de ordem geral da população e como trabalhamos diretamente com os docentes, ter a oportunidade de falar diretamente com os alunos é uma oportunidade de conhecer os alunos que esses professores estão ensinando, que são alunos muito bem formados, que sabem discutir, que sabem debater e que precisam se inteirar dessas questões do meio virtual e físico como questões de realidade”, esclareceu Paula.

Procurando instigar os alunos a refletir sobre como devemos consumir as milhares de informações que nos cercam diariamente, notícias falsas foram disseminadas pelos corredores do Ensino Médio, semanas antes do evento, abordando os mais diversos temas, desde cultura pop até segurança e saúde.

Para a escolha da obra que nortearia o cinedebate, os professores André Campos e André Nalin optaram pelo episódio “Odiados pela Nação”, do seriado britânico Black Mirror, que demonstra o poder das mídias, principalmente as sociais. A centralidade da trama se dá ao redor do ódio disseminado contra uma pessoa desconhecida que decide expor suas opiniões. A atitude da personagem revela ao expectador que as pessoas não tinham ciência do que estavam fazendo ao compartilhar hashtags, ou seja, não levavam em consideração o conteúdo publicado.

Seguindo a lógica trazida pelo seriado, a convidada Paula Rodrigues Furtado, mestra em Linguística aplicada pela Unicamp e idealizadora do curso “Fake News – Educação no séc. XXI”, trouxe à tona questões para serem pensadas pelos alunos, tais como a utilização das tecnologias, a força das fake news e as corporações que nos rodeiam.

“Hoje em dia, as pessoas utilizam as redes sociais como se não houvesse consequências, e por mais que no fundo elas saibam que existem impactos, elas esquecem disso no dia a dia, e trazer essa temática para a sala de aula nos induz a pensar mais sobre o assunto, em nossas atitudes e nas consequências dos nossos compartilhamentos”, comentou Bárbara Dias, aluna do 1º ano do Ensino Médio.

 

 

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