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Estudo do meio em Salto e Barra Bonita amplia os horizontes dos alunos do 6º ano

Como continuação do projeto interdisciplinar sobre água, os alunos do 6º ano visitaram, no mês de agosto, as cidades de Salto e Barra Bonita para analisarem o percurso do rio Tietê e, assim, entenderem sobre como a água poluída interfere na vida ao seu redor.

“O tema central, tanto na disciplina de ciências quanto na de geografia,  é o planeta Terra, um panorama dele e o que nos diferencia dos demais planetas; e a água é o tema central dos estudos do meio realizados pelos sextos anos: as consequências de uma água poluída, contaminada e o comprometimento com a fauna e flora locais”, explica Donizete Rosa, professor de geografia.

O estudo, que teve início em junho com a análise do Ribeirão das Pedras, ganhou abrangência ao ser projetado para a bacia do rio Tietê. Em Salto, os alunos tiveram a possibilidade de observar nitidamente a contaminação da água. “A água estava bem comprometida, visivelmente poluída com o indicativo de muita espuma, e esse foi um momento bem impactante. Os alunos não acreditavam que aquela espuma, de longe bonita, era resultado do esgoto despejado no rio”, comenta Mirian Martinez, professora de ciências.

Já em Barra Bonita, para a surpresa dos alunos, o rio apresentava uma água própria para navegação, para práticas esportivas e inclusive para a pesca. “Em Ribeirão das Pedras, fazemos um estudo da nascente até a foz, então esse é o estudo imediato, o contato direto com a importância que tem desde uma nascente até o curso final do rio. Depois, no estudo de Salto e Barra Bonita, ampliamos o horizonte dos alunos, mostramos que a auto recuperação do rio é possível, apresentamos uma luz no fim do túnel”, esclarece a professora.

Outro ponto abordado pelo projeto em Barra Bonita são os conceitos de funcionamento de uma eclusa, situação essa que, segundo a docente, foi um momento ímpar e muito emocionante para os alunos. Com o passeio de barco, os alunos puderam ter noções claras sobre os princípios de vasos comunicantes e a tensão superficial dos rios, além de entenderem o funcionamento da hidrelétrica, suas implicações, impactos e resoluções para o desenvolvimento das cidades ao redor do rio. “Poder aliar a teoria – aquilo que citamos em sala de aula – com a observação e vivência num estudo do meio, motiva a aprendizagem, tornando-se algo que dificilmente esqueceremos”, comenta Mirian.

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