No sábado, 27 de setembro, durante a abertura da tradicional Feira Científico-Cultural, o Colégio Rio Branco compartilhou com a comunidade escolar a expectativa pela aprovação de sua inclusão na Rede de Escolas Associadas da UNESCO (RedePEA). A boa notícia foi que, na segunda-feira, 29 de setembro, recebemos a aprovação oficial da Coordenação Internacional: fomos aceitos como escola associada, conquista que reforça nosso compromisso com os ideais de paz, cidadania global, diálogo intercultural e desenvolvimento sustentável.
Com o tema “Desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis: conectando conhecimento, cultivando ideias, transformando o futuro”, a elaboração da feira envolveu todos os alunos, professores e a Equipe RB em apresentações criativas que foram de peças teatrais, exposição de maquetes à competição de ponte de palitos.
A comunidade escolar também foi convidada a se engajar em iniciativas sociais e ambientais, como a campanha de arrecadação de ração para a ONG Anjos de Rua e a coleta de lixo eletrônico, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
A Educação Infantil desenvolveu inúmeros projetos voltados para a construção de uma consciência mais sustentável nos alunos, visando o cuidado do planeta. O Infantil 5 executou atividades voltadas para o tema da poluição, construindo elementos que simulavam a liberação de fumaça na atmosfera com materiais reciclados como caixas de leite e placas. Ao questionar o aluno Ben Munhoz Camargo, do EI-5, sobre as consequências da fumaça para o planeta, ele afirmou: “A fumaça faz mal para a nossa respiração, para os peixes e para os animais. Ela (a fábrica) fica produzindo coisas que não precisa e ela precisa parar de produzir (a fumaça)”.
Dentre as exposições do Ensino Fundamental Anos Iniciais, o jardim vertical, o telhado verde e as penas da “liberdade”, apresentados pela turma da EF-5, estimularam o cuidado com a natureza e a prática dos direitos e deveres de cada aluno(a). Os estudantes tiveram a oportunidade de plantar suculentas em pequenos potes de iogurte, praticando a reciclagem de materiais. Além disso, ao terem contato com a autora Nina Simone, que disserta sobre a definição de liberdade, a aluna Gabriela de Morais Fernandes aprendeu que liberdade “é ter seus direitos e deveres, mas não interferir na liberdade dos outros nem fazer coisas erradas, como roubar”.
Os alunos do EF-9 desenvolveram instalações de diversas formas, a fim de representarem a cidade histórica de Paranapiacaba a partir do estudo do meio realizado no primeiro semestre. Giovani Rodrigues Lima explicou sobre a sua instalação: “Meu tema foi cultura e linguagem, a gente tentou usar materiais que pudessem ser reciclados ou que já foram reciclados de outras turmas. Os papéis que a gente utilizou para colar foram usados em atividades do EFI e do Infantil, e tentamos usar o estoque da escola, então a gente tentou ao máximo não comprar materiais novos”.
Dentre os alunos matriculados no extracurricular de alemão, Elisa Maria Mesquita Miareli, do EF-8, mencionou o seu projeto sobre energias renováveis da Alemanha e apresentou os diferentes tipos de energias existentes nesse país. A aluna também refletiu sobre o tema da feira: “A sustentabilidade aqui no Brasil não é muito alta. Muitas pessoas jogam lixo em lugares inapropriados e, com a feira, a gente teve um toque de consciência para melhorar isso a cada dia”.
A aluna Beatriz Teixeira de Rosso Campos, do EM-2, comentou a respeito de ser seu último ano participando da Feira Científica-Cultural: “Eu estudo no Rio Branco desde 2012. Todo ano que teve feira eu participei. É a última vez que eu ajudei as pessoas a montar a feira. Eu fiquei triste, mas feliz porque eu acho que é um diferencial do Rio Branco . Essa foi a feira que mais me marcou, por tantas coisas que eu tive que fazer. São trabalhos legais que a gente faz ao longo do ano. O projeto Cananéia a gente está fazendo desde junho; fomos para lá para depois fazermos o documentário. A ponte de palitos foi produzida desde agosto. A feira cultural é um momento de você realmente mostrar o que você está fazendo na escola”.
A professora do RB +, Leticia Caniçares Colombo, comentou sobre a importância da temática da Feira 2025: “A temática da feira levantou discussões riquíssimas em sala de aula. Refletir sobre os cuidados com o planeta é uma necessidade cada vez mais urgente, e a Feira Científico-Cultural proporcionou um espaço valioso para esse debate. As exposições apresentadas favoreceram a conscientização sobre como podemos, por meio de pequenas atitudes, contribuir para a redução dos impactos ambientais na Terra”.
Outro momento de grande entusiasmo foi a revelação da mascote oficial do Colégio, fruto do concurso cultural que mobilizou mais de 230 alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. A vencedora foi a aluna Helena Marques Freitas, do EF-3, cujo desenho simboliza a cultura, os valores e a trajetória da vida escolar dos estudantes no Colégio.
A Feira Científico-Cultural consolidou-se como espaço de integração, criatividade e transformação, mostrando o envolvimento e protagonismo dos alunos nos diversos trabalhos sobre o tema central “sustentabilidade”, um dos valores do nosso Colégio.


































































































































































































































































































