Unindo o universo mágico da literatura com fundamentos do esporte, a equipe de Educação Física do Colégio Rio Branco realizou partidas de quadribol para os alunos do Ensino Fundamental II durante os meses de fevereiro e março.
A ideia surgiu de uma conversa informal com os alunos sobre Harry Potter e o esporte que é praticado na história. A partir disso, os professores buscaram mais informações sobre as regras e estruturas do jogo e o adaptaram para a vida real. Na versão do colégio, os times são divididos entre goleiros, laterais e artilheiros. Os laterais fazem as conexões entre defesa e ataque, e os artilheiros que estão na vassoura podem arremessar a bola para um dos 3 aros posicionados nos fundos da quadra, caracterizando o gol. O goleiro tenta rebater os arremessos, e assim os alunos vão se revezando entre laterais e artilharia nas vassouras, para todos terem a oportunidade de jogar. A escolha da vassoura se deu para dificultar o jogo: ela não pode ser derrubada em nenhum momento, do contrário, a posse de bola vai para o outro time.
O processo de preparação do jogo foi de muita expectativa e contou com o envolvimento dos alunos, que até levaram aos professores um livro sobre as diversas maneiras de se jogar quadribol no universo de Harry Potter. Todos os materiais usados para confeccionar aros e vassouras foram reaproveitados do colégio com muita criatividade pela equipe de Educação Física. “A intenção com toda essa ideia era fazer um paralelo com o handebol, esporte do mês do Fundamental II, trabalhando passes, abertura do jogo pelas laterais, criando mais opções de jogadas, favorecendo uma maior fluidez da partida e dos movimentos”, explica o professor Rodolfo Gazzetta.
Mesmo não contando com vassouras voadoras, balaços e o pomo de ouro, como na versão original, os alunos se divertiram e aprovaram a iniciativa dos professores. “Atividades assim trazem à tona o lado amistoso e descontraído dos alunos, incentivando o trabalho em equipe e ainda ajudam a reforçar o conteúdo aplicado sobre o esporte do mês. São pequenas coisas que buscamos fazer para melhorar o dia a dia das aulas”, finaliza Rodolfo.
