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Rio Branco realiza 9º Fórum de Profissões

Os alunos do 9º ano e Ensino Médio do Rio Branco participaram, no último dia 21 de maio, do 9º Fórum de Profissões realizado pelo Serviço de Orientação Profissional do colégio. No total, 31 carreiras foram abordadas nas palestras por profissionais inseridos nas áreas, como Engenharia, Direito, Medicina, Psicologia, Jornalismo, Moda, entre outras. Os convidados contaram como é a rotina de cada carreira, os desafios e prognósticos das profissões e como é o perfil pessoal esperado para cada uma delas. “O Fórum é parte do processo de orientação profissional do colégio e auxilia os alunos a identificarem suas predileções e, principalmente, o que não tem a ver com o seu perfil. A reflexão incentivada pelo evento é norteada por profissionais de excelência em suas áreas, com conversas pontuais sobre as carreiras”, explica Nelson Henrique Ribeiro Mortean, coordenador pedagógico do Ensino Médio.

A aluna Alice Camargo Lima, do 3º ano, foi uma das primeiras a chegar ao evento, justamente por ainda estar em dúvidas sobre qual profissão escolher. “Nas outras edições do Fórum assisti às palestras de Psicologia. Dessa vez quero saber sobre outras carreiras, como Cinema, História e Filosofia. Eu sempre acabo me esquecendo de pesquisar sobre os cursos e as faculdades, então esses eventos me ajudam muito nessa parte. Muitas vezes a gente acha que o curso será de uma maneira, e conversando com os palestrantes, vemos a realidade”, comenta. Inaê Soares de Figueiredo, também do 3º ano, concorda com a colega. “O Fórum ajuda a dar uma ideia de como é a profissão no dia a dia, assim fica mais fácil escolher o que queremos”.

O evento contou com a presença de alguns ex-alunos do Rio Branco que vieram dividir suas experiências para os atuais discentes dos colégio. “Na minha época, não existia esse Fórum. Acredito que ele seja de extrema importância para os alunos e estou muito emocionado por voltar à velha casa. Quero contar para eles que a escolha de um curso superior não é necessariamente a escolha da sua carreira, tem muita gente que desempenha funções diferentes da sua formação acadêmica, há muita coisa para acontecer a partir de agora na vida deles”, conta Heitor Barbosa, palestrante de Publicidade e Propaganda/ Marketing. Pedro Moleiro encorajou os adolescentes a apostarem na profissão do Audiovisual, recente no mercado, porém muito próspera. “É até normal que os alunos e até mesmo os pais sintam-se inseguros em entrar de cabeça nessa profissão, por não saberem diferenciar o hobby do trabalho em si. Eu me aventurei nesse meio e descobri que é sim uma profissão que está em alta e vem crescendo cada vez mais e me surpreendeu muito nesse período de crise, pois as pessoas continuam usando a comunicação e o vídeo para promover as empresas interna e externamente”, afirma Pedro.

Beatriz Coimbra Montagnoli, graduada em Artes Cênicas, conversou sobre a área de Artes em geral, com foco em Teatro e Cinema. “Dei uma perspectiva do que podemos fazer nessa área, que a priore parece muito restrita, mas há muita opção no campo de trabalho. Fui aluna do Rio Branco e fiz Teatro aqui por muito tempo, descobri nisso a minha paixão e decidi seguir a carreira na área”, pondera a profissional.
E em tempos de crise econômica no país, uma das palestras mais procuradas pelos alunos foi a do professor Adauto Roberto Ribeiro, diretor do centro de Administração e Economia da PUC-Campinas. De acordo com ele, é muito mais fácil falar sobre essas ciências em momentos desafiadores, pois os profissionais dessa áreas são extremamente necessários nessas circunstâncias. “O economista diagnostica os problemas que uma pessoa, instituição ou país está passando nesse período, e define as prioridades e medidas econômicas que o momento precisa. Ele é o profissional de que te orienta e analisa os dados de determinado momento do sistema econômico e propõe ações para sair desse cenário ou otimizar o período de crescimento. O administrador implanta essas soluções, é um homem que precisa tomar decisões no dia a dia por estar à frente dos negócios e das equipes, e é importante diferenciar esses perfis para os jovens, pois cada profissão tem o seu requisito”, pontua Ribeiro.

Sérgio Yoshioka participou explanando sobre as áreas de Ciência e Engenharia da Computação. Ele é pai de dois adolescentes que estudam no Rio Branco e que também compareceram ao Fórum para tirar suas dúvidas. “Além do conceito básico do que é a computação, procurei passar para os alunos sobre as aptidões necessárias e o mercado de trabalho da área, além da importância do aspecto comportamental na formação do aluno. Na maioria das empresas, não basta somente dominar a teoria e o conhecimento específico em computação; se você não souber trabalhar em equipe e ser equilibrado emocionalmente, você não irá se destacar”, relata Sérgio. Já Fernando Idalirio de Lima Leite falou com os alunos sobre a carreira na área de Engenharia Eletrônica, área com muitas oportunidades no mercado de trabalho devido a abundância de dispositivos eletrônicos que fazem parte da nossa rotina, como TVs, smartphones e tablets.

Outra carreira requisitada pelos alunos foi a Gastronomia. Em alta, muito devido à exibição massiva de programas de TV com a temática, ela exige muito conhecimento, estudo e atualização dos cozinheiros profissionais, que irão dividir seu tempo entre cozinha e disciplinas como Geografia, História, Física e Química. “Esses programas têm influenciado negativamente na escolha das pessoas para a profissão, pois eles são inseridos totalmente fora da realidade da cozinha de verdade. No dia a dia, o profissional precisa mostrar uma regularidade e continuidade do seu trabalho, o cardápio do restaurante é o mesmo às vezes durante até um ano, há uma rotina que deve ser executada com perfeição, sem muito espaço para novos ingredientes e criatividade o tempo todo. Além disso, não existe final de semana, feriado, Réveillon, Natal, aniversários de amigos e familiares, para muitos isso é um sacrifício, mas é a rotina do Chef de cozinha”, discorre o Chef Alexandre Meneghetti.

Josiane Conti e Angélica Reis Baggio, formadas em Design de Moda, explicaram para uma sala repleta de entusiastas da carreira sobre as diversas opções de trabalho no campo da Moda, como modelista, consultoria de imagem, marketing de moda, coolhunting, reafirmando para as presentes que há dezenas de opções na área muito requisitadas pelo mercado, mas ao mesmo tempo defasadas de profissionais.

Adriana Braga, coordenadora de Engenharia da Facamp, reitera que a Engenharia Mecânica, segmento abordado na sua apresentação, é extremamente receptiva para homens e mulheres no seu campo de trabalho, e vem sendo cada vez mais aceita como opção para as jovens recém-formadas no Ensino Médio. “Contrário ao senso comum, não existe dificuldade para a mulher se inserir no mercado de trabalho na Engenharia Mecânica. As diferenças comportamentais dos sexos são importantes dentro das equipes de trabalho, e a mulher consegue pensar em vários canais ao mesmo tempo com uma sensibilidade maior, e as empresas têm reconhecido isso”, diz Adriana.

Alunos do 9º ano também fizeram questão de comparecer às apresentações já em busca de esclarecer possíveis lacunas que aparecem quando a questão é profissão. “Tenho muita dúvida sobre o que quero no meu futuro, e acho que Psicologia é uma área que dá muitas opções de trabalho dentro do campo. Depois da palestra, consegui enxergar quais são essas diversas atuações e me identificar com algumas, foi ótimo”, relata Nicole Gozzi, do 9º A. Guilherme Guerra, que estuda na mesma sala de Nicole, assistiu a apresentação sobre Ciência e Engenharia da Computação e gostou do que viu. “Vim com muitas dúvidas, queria assistir a várias palestras, mas infelizmente não é possível devido ao tempo. Mas depois dessa palestra, fiquei mais interessado na profissão, foi uma surpresa boa”, diz.

Eduardo Luiz Jurdim e João Vitor Forte de Oliveira, ambos do 2º ano, decidiram prestigiar o evento para participarem da palestra sobre Comércio Exterior e Relações Internacionais. Porém, voltaram para casa com uma opção a menos na lista. “Escolhi conhecer mais sobre essa atividade por não ser um curso tão tradicional e muito divulgado. Achei bem desafiador, diferente do que estava imaginando, e agora já sei que não tem o meu perfil”, afirma Eduardo.

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