Com o objetivo de introduzir a flauta nos trabalho das aulas de música, o professor Saulo Rivera optou por trazer o instrumento para as crianças de uma forma diferente: criando memórias.
“Nós começamos agora a trabalhar com a flauta, e um dos aspectos mais importantes desse instrumento é o como assoprar, então, os alunos precisam ter a memória de uma brincadeira importante para eles para entenderem como funciona a flauta”, explicou Saulo.
E foi assim, com potinhos de água e o sabão em mãos, que as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental I passaram a aula de música soprando bolhas de sabão pelo parque. E o que parecia uma brincadeira simples, se mostrou mais complexa do que o imaginado. Ao instruir as crianças, elas passaram a perceber que sem calma e sutileza não iriam conseguir fazer uma bolha sequer, mas que se fossem com precisão conseguiriam fazer lindas e enormes bolhas soltas pelo ar.
“Nós vamos trabalhar tanto o fazer bolhas de sabão, quanto o encher bexigas, justamente para que as crianças entendam a diferença de um soprar suave e de um soprar forte, uma vez que é esse envolvimento deles com o soprar e como soprar que vai trazer essa memória no momento em que começarmos a trabalhar com a flauta”, comentou o professor.