No dia 25 de fevereiro, o Colégio Rio Branco deu início a um projeto para os alunos do 5º ano, que contempla o amplo uso das ferramentas Google for Education. Com o auxílio da plataforma, eles poderão realizar atividades integradas e colaborativas, além de processos acadêmicos, tudo interligado e disponível em nuvem, com espaço ilimitado, acessível de qualquer dispositivo, de qualquer lugar do mundo; reforçando o compromisso da instituição em educar e formar cidadãos, tornando-os aptos para enfrentar os novos desafios da nossa sociedade.
A introdução da nova ferramenta se deu no Laboratório de Informática, com o auxílio da equipe de tecnologias do colégio. “Apresentamos o ambiente aos estudantes, eles realizaram a troca das senhas e agora vão começar a preencher o formulário de pesquisa da classe e conhecer o Classroom, que é a sala virtual”, conta Vera Fernandes, coordenadora de Projetos de Mídias Educacionais.
Ainda segundo a coordenadora, as aulas acontecerão em parte no Laboratório de Informática e outras na própria sala de aula, com o auxílio de tablets fornecidos pela escola. “O dia a dia escolar deles será mais interativo, pois eles terão a agenda escolar online, as tarefas, provas e testes rápidos e as aulas dadas em sala serão postadas para revisão”, explica Vera. A equipe de tecnologia trabalhará junto aos professores nesse início de projeto, que contará também com a assessoria da Nuvem Mestra, empresa parceira do Google for Education no Rio Branco, que realizará oficinas e prestará suporte sempre que solicitado.
Para Fabiene Cortijo Ramos, coordenadora pedagógica do Fundamental I, a chegada do Google for Education veio para agregar conhecimento e facilitar alguns processos da rotina estudantil dos alunos. O planejamento pedagógico do 5º ano já foi idealizado com a inclusão da ferramenta, e pretende integrar conteúdo científico com consciência digital. “Nosso maior cuidado será mostrar a eles que muita coisa pode ser feita dentro do espaço virtual, porém com adequação, respeito e responsabilidade, e nosso desafio será sinalizar esse caminho. É disso que se trata a aprendizagem quando o assunto é nativos digitais: uma construção focada na interação de forma que possam negociar e trocar informações com base em princípios hierárquicos, em que sua opinião não é apenas respeitada, mas também levada em consideração. Os ambientes virtuais de aprendizagem favorecem a interação, cooperação e colaboração entre os envolvidos no processo o que os leva a adotarem uma postura de compartilhamento do desejo de construir e de aprender, e ao mesmo tempo, investirem na busca de uma construção coletiva”, aposta.
A orientadora educacional do Fundamental I, Sandra Dedeschi, reforça o posicionamento de Fabiene. “A escola abre espaço para receber as ferramentas e tecnologia que o Google oferece sem deixar de lado o trabalho que já é feito atualmente: a escrita, pesquisa, produção. Vamos orientá-los da mesma maneira que já vínhamos fazendo no nosso dia a dia, sentar do lado, perguntar, refletir, exercitar a alteridade e a troca de pontos de vista, porém agora também no âmbito virtual”.
Elas ainda apostam no envolvimento dos pais no acompanhamento dos estudos dos filhos, premissa sempre valorizada pelo colégio, e agora ainda mais na conscientização do uso do espaço público virtual e redes sociais. “Queremos incentivar esses pais a participarem dessa nova etapa do aprendizado deles, procurando orientar e conversar com a criança sobre o conteúdo que ela está acessando na internet, discutir a relevância desses materiais, se vale a pena postar certas coisas. As pessoas se expõem muito nas redes sociais com questões que às vezes deveriam ser cuidadas somente na esfera privada, sem pensar nas consequências dessas ações. Uma das causas é a falta do limite a sua privacidade, ponto que já está sendo trabalhado com os alunos desde já pela equipe pedagógica do Rio Branco”, afirma Sandra.
Dentro das próximas semanas, os estudantes já terão contato com a sala virtual e exercícios elaborados especialmente para esse ambiente. “Uma das propostas em língua portuguesa, por exemplo, é a redação compartilhada, além dos trabalhos colaborativos em grupo. Isso ajudará na concepção do respeito com a opinião do outro e como contribuir sobretudo a um objetivo único”, diz Fabiene. E não somente as disciplinas mais tradicionais poderão se utilizar do Classroom, como explica a coordenadora. “Todas as áreas do conhecimento podem se utilizar dessa ferramenta, inclusive uma ideia que surgiu foi a galeria virtual, que exibirá os projetos de Artes dos alunos. As obras não deixarão de existir fisicamente, elas ainda serão produzidas da maneira tradicional, mas também serão exibidas na esfera digital, possibilitando que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo e permitindo mais reflexões compartilhadas sobre os trabalhos”.
Carla Cristina Carrari, professora do 5º ano, é mais uma entusiasta da parceria com o Google for Education, e conta que o clima na sala de aula é de ansiedade geral desde o anúncio da novidade aos alunos. “Vamos usar o aplicativo em todas as matérias para conseguir um maior interesse das crianças no estudo. O modelo tradicional, só com auxílio de lousa e livros, baseia-se na condução da professora; com o Google for Education, eles serão protagonistas dos estudos, com uma linguagem que eles já estão acostumados. Será uma contribuição de ambos os lados, nossa e deles”, garante a docente.