Nas últimas semanas, as turmas do Ensino Fundamental II foram apresentadas às novas ferramentas educacionais do Colégio Rio Branco Campinas, em parceria com o Google for Education. O 7º ano, inclusive, já participou da aula inaugural, na qual a coordenadora de Projetos de Mídias Educacionais, Vera Fernandes, explicou sobre cada plataforma que eles terão acesso ilimitado à partir de suas contas no Google, e como utilizá-las para aprimorar o desempenho acadêmico no dia a dia escolar.
A coordenadora pedagógica do Fundamental II, Cintia Capelatto, justifica que a demanda pela utilização da plataforma surgiu dos próprios professores, que perceberam a possibilidade de introduzi-la em seus projetos como um instrumento diversificado e facilitador. “À medida que a equipe foi realizando as capacitações, novas ideias foram surgindo. O fato de muitos professores do Fundamental II serem, também, do Ensino Médio, que já introduziu o Google for Education desde o início do ano, agilizou esse processo, já que notaram a eficácia do trabalho e se interessaram em desenvolver trabalho semelhante no nosso segmento”, comenta. Ela ainda acrescenta que os alunos estão se mostrando muito entusiasmados com a novidade, e que a mudança na rotina escolar acontecerá de modo muito natural para que os alunos consigam, aos poucos, descobrir, junto aos seus colegas e professores, os benefícios desses aplicativos para o aprendizado.
O primeiro trabalho que as turmas irão elaborar com o Google for Education envolve a integração de três disciplinas, de modo a estimular os alunos a analisarem fatos com raciocínio multidisciplinar. “A atividade consiste em uma reportagem publicada no Classroom, e cada professor vai trabalhar essa atividade voltada para sua área. Em Português, eles farão análises do título, das características do gênero e corpo da reportagem. Em Ciências, eles aprenderão sobre animais vertebrados, e em Geografia, a visão geopolítica do assunto”, conta Lilia Sgnolf, professora de Português.
Ela observa que, a princípio, os alunos estranharam a retirada do papel físico com as instruções do projeto, além de outros procedimentos rotineiros que eram feitos manualmente, porém agora já estão se familiarizando com os ambientes virtuais. Segundo ela, essa mudança traz mais autonomia e liberdade para que o estudante pesquise e elabore suas atividades fora do ambiente escolar, no seu horário de preferência. “Isso é muito bom para o professor, pois abre uma série de possibilidades de pesquisa, compartilhamento e habilidades dos alunos que eles podem não desenvolver completamente dentro de uma sala de aula fechada, limitados à carteira e aquele momento. Com o suporte dos aplicativos do Google, eles podem interagir e partilhar informação sem necessariamente estarem juntos fisicamente em um mesmo momento”, explana Lilia.
Outro fator positivo que a professora considera sobre essa medida é a introdução da gradual independência física do professor para realizar as atividades. O aluno pode tirar dúvidas e solicitar ajuda virtualmente pelo Hangout, aplicativo de mensagens do Google, pelos comentários nos textos do Docs, ou mesmo via e-mail. “Com isso, eu posso intervir quando for solicitado de diversas maneiras que não se limitem somente ao horário da minha aula. Isso garante mais autonomia ao processo de aprendizagem do aluno, e conforme ele vai encontrando o seu caminho e se achando durante esse processo, isso torna-se muito recompensador”, conta a professora.
Cintia Capelatto concorda com a colega e reafirma a necessidade da Educação estar alinhada às novidades tecnológicas e sociais. “É fundamental que acompanhemos as evoluções e mudanças que acontecem diariamente no modo de ensinar e aprender, pois elas são inúmeras. A parceria com o Google nos possibilita um novo olhar para a sala de aula, para a prática docente e, principalmente, para o envolvimento e participação do aluno em sua vida escolar”, afirma a coordenadora.