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Alunos do EFI fazem imersão no universo de libras e braile

Trabalhar o respeito às diferenças é um dos pontos fortes do Colégio Rio Branco, e nada melhor para isso do que poder trazer exemplos de vida para podermos criar novas experiências  para nossos alunos. Contamos com a visita do pessoal do Centro Cultural Louis Braille aos alunos do 5º ano, para contar um pouco sobre a vivência de um deficiente visual e a importância dos cuidados com a visão. O 4º ano recebeu Vinicius Manzatto, juntamente com  a especialista Daniella Bacellar, para ilustrar o tema sobre libras.

O Centro Cultural Louis Braille apresenta há mais de 20 anos o trabalho com deficientes visuais aos alunos do Colégio Rio Branco, e, este ano, o tema fez parte do Projeto Literário dos 5º ano do Ensino Fundamental I. Os alunos, em pequenos grupos, prepararam um presente em retribuição à iniciativa: um livro digital com crônicas narradas! Durante a palestra, eles puderam entender um pouco sobre a história do fundador Louis Braille e como a escrita braile foi desenvolvida, além de ter o contato direto com dois voluntários deficientes visuais que vieram contar suas experiências pessoais.

“O trabalho que está sendo feito com os alunos sobre o corpo humano e  a inclusão do deficiente visual é um projeto pedagógico excepcional. Receber as crônicas contadas pelos alunos é um presente fantástico, uma vez que para muitas pessoas atendidas pelo Centro, o contato com livros e crônicas só se dá por meio de áudios, pois muitas não sabem ler braile”, comentou Gabriela Stangenhaus, voluntária do Centro Cultural Louis Braille.

Para enriquecer ainda mais o trabalho que vem sendo realizado com os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental I, tivemos a visita do deficiente auditivo Vinicius Manzatto, acompanhado de nossa especialista Daniella Bacellar, para uma divertida aula sobre libras.

“Estamos trabalhando com biografias este semestre e iniciamos o Projeto com histórias de pessoas que mudaram de alguma maneira a história do mundo. Por isso, começamos com a biografia de Louis Braille, pesquisando como ele desenvolveu o braile e o que ele fez para ajudar os deficientes visuais. E agora que estamos estudando a biografia da Ellen Keller, escritora norte-americana cega, surda e muda, convidamos a Daniela e seu ex-aluno Vinícius para uma aula diferente, em que as crianças puderam ver de perto e conhecer mais sobre a vivência de um não ouvinte”, explicou a professora Renata Capovilla.

Para isso, por intermédio da Daniela, os alunos puderam conversar com o Vinícius e conhecer um pouco sobre sua trajetória de vida, e se encantaram com os gestos e fluidez que a língua de libras traz. Porém, a atividade não parou por aí: para compreender realmente como um surdo-mudo observa uma conversa de ouvintes, as crianças tiveram uma experiência contrária, na medida em que puderam conhecer uma história contada através de libras,  acompanhando somente os gestos e expressões faciais do Vinicíus para adivinhar o que estava sendo narrado. Experiência essa que deu super certo!

 

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