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Coletivo de Pais Antirracista se reúne para debate no Colégio

No último sábado, dia 04 de março, o Coletivo de Pais Antirracista, formado por pais de alunos do Colégio Rio Branco, se reuniu, pela primeira vez, no auditório do RB para debater e levantar pautas sobre as questões raciais que podem ser discutidas dentro da escola, com alunos e pais.

A reunião contou com a presença de 18 pessoas, entre pais e mães, brancas, negras e integrantes de famílias inter-raciais. Gabriela Murteira, mãe participante do coletivo, comentou que embora os membros possuem motivações diversas, todos estão muito interessados no tema; e estão dispostos a ouvir e aprender sobre os conceitos do que é uma educação antirracista e o que é racismo estrutural, para um embasamento sobre formas de combater o racismo.

Inicialmente, em um momento muito enriquecedor, os presentes se apresentaram e partilharam um pouco das suas experiências e motivações pessoais para estarem ali. Alguns puderam compartilhar suas histórias vividas e presenciadas de racismo, enquanto outros puseram na roda seus conhecimentos como professores e pesquisadores, mas todos com o mesmo objetivo: fazer uma educação diferente.

Ao decorrer da reunião, os integrantes puderam levantar a importância da criação desse Coletivo: que essas discussões imprescindíveis na sociedade estejam presentes no Colégio, para que os alunos possam entender que estão inseridos em um meio social racista e excludente.

Kelly Brandão, mãe de aluno do RB e integrante do coletivo, conta que sua principal motivação para fazer parte dessa causa é o desejo de que seu filho viva em um mundo diferente daquele em que ela viveu quando tinha sua idade, quando essas questões não eram discutidas e havia uma invisibilidade do racismo.

“Havia uma ideia bastante perpetuada no nosso país de que existia uma democracia racial, de que somos todos miscigenados e por isso aqui não haveria racismo. Uma ideia errônea. Isso não é verdade. O racismo é cotidiano, ele está nos mínimos detalhes. E eu gostaria que o meu filho vivesse em um mundo em que pessoas negras tivessem a mesma oportunidade que ele. E acho que a branquitude, como também tem sido nomeado pelos especialistas, tem papel fundamental na luta antirracista, para que a gente possa também reconhecer os nossos privilégios enquanto pessoas brancas”, aponta Kelly.

O Coletivo contará agora com o Curso de Letramento Racial, formação que o Colégio já está desenvolvendo com professores e funcionários, e se estenderá aos responsáveis dos nossos alunos a partir de hoje, 09 de março. Essa parceria entre os pais e a direção pedagógica fortalece cada vez mais o anseio por crescimento e desenvolvimento que tanto buscamos e colocamos em prática.

Confira o registro do encontro!

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