No sábado, dia 6 de agosto, aconteceu o workshop de Metodologias e Tecnologias da Educação 3.0, que teve como objetivo pensar sobre a educação do Colégio Rio Branco frente à realidade das novas tecnologias de informação e comunicação. O evento, primeiro de uma série de encontros que se estenderão até outubro, pretende proporcionar à equipe pedagógica da escola um processo de formação e agregar às suas contribuições para o processo de ensino e aprendizagem.
Admir Moreli, diretor pedagógico do colégio, comenta que os professores estão bastante envolvidos e motivados com esses novos recursos, e o quanto essa tecnologia pode contribuir para melhorar a aprendizagem e mudar a relação professor-aluno, tornando-a mais próxima e amigável. “O processo de implantação do Projeto Google no Rio Branco avançou muito além do que havíamos planejado, mas é fundamental continuar a investir não só no domínio das novas ferramentas e aplicativos, mas, principalmente, no uso desses recursos no trabalho com os alunos. O foco agora começa a voltar-se para a mudança nas metodologias das aulas, trazendo essas ferramentas como importantes aliadas do professor e dos alunos”, discorre Admir.
Um exemplo do quanto a tecnologia pode agregar ao conhecimento e facilitar processos de estudos para os alunos acontece com as turmas do 5º ano. A professora Carla Carrari conta que, apesar desse começo de trabalhos ainda ser bem cauteloso, os resultados até então têm surpreendido. “Usamos muito o Classroom para tarefas, o Apresentações para revisões de conteúdos, eles também realizam avaliações de múltipla escolha, textos colaborativos no Documentos, inciamos o projeto do E-book para o gênero crônica nesse segundo trimestre… eles adoraram, tem agilizado o nosso trabalho e os estudos deles também”, diz Carla.
Para a pedagoga, os workshops oferecidos pelo colégio são de extrema importância para repensar as atividades em sala. “Nesse encontro, pudemos refletir sobre a escola que temos hoje, como ela será no futuro, a influência da informática e tecnologia na educação, e acredito mesmo que precisamos refletir sobre esses pontos, que já estão bem presentes no nosso trabalho”, reflete.
André Nalin, professor de Inglês, já é bem familiarizado com os aplicativos do Google e gadgets que simplificam certos hábitos do dia a dia. Para ele, um dos aspectos mais positivos do trabalho com o Google for Education foi a troca de aprendizado com os alunos, que muitas vezes o ensinavam a aprimorar funções dos aplicativos. “Utilizei esses recursos principalmente com os alunos do 8º ano ao Ensino Médio, em especial na produção de redações. Nós temos uma produção escrita por trimestre, e com o auxílio da plataforma, esse processo era mais efetivo: eu indicava os erros no texto, inseria links com explicações mais detalhadas para aprofundar a pesquisa. O processo de produção de textos torna-se algo bem próximo com o que acontece no mundo, treinando para o mercado de trabalho, para a vida adulta mesmo”, explica o professor. E com essa série de workshops, ele acredita que as práticas de sala de aula com auxílio da tecnologia serão melhor exploradas, permitindo a elaboração de atividades mais refinadas e personalizadas para as turmas.
